O Ministério da Educação está dando sinais de que o Pé-de-Meia pode ser ampliado para todos os estudantes do ensino médio da rede pública, independente da renda familiar ou da inscrição no Cadastro Único. A proposta, em fase de estudo, busca tornar o incentivo educacional mais acessível e ampliar o impacto do programa em todo o país.
O foco é combater a evasão escolar, que ainda afeta milhões de jovens no Brasil. Ao oferecer apoio financeiro diretamente aos estudantes, o governo pretende garantir condições mínimas para que o ensino médio seja concluído com dignidade e expectativa de futuro.
O que você vai ver aqui
- Entenda o que é o Pé-de-Meia
- Como o programa funciona hoje
- Proposta de ampliação anunciada pelo MEC
- Quem pode ser incluído com a nova medida
- Detalhes sobre os valores pagos
- Como é feito o pagamento
- Resultados esperados com a mudança
- Importância do Cadúnico no processo
- Perspectivas para os próximos anos
- Links relacionados do site Quero Pé-de-Meia
- Dúvidas Frequentes (FAQ)
Entenda o que é o Pé-de-Meia
O Pé-de-Meia é um programa do Governo Federal criado para estimular a permanência e a conclusão do ensino médio público. Os alunos recebem pagamentos mensais, incentivos por matrícula e uma poupança acumulada ao fim da etapa.
Com até R$ 9.200 pagos ao longo dos três anos, o benefício é depositado em uma conta digital da Caixa em nome do próprio estudante.
Como o programa funciona hoje
Atualmente, o programa é voltado para estudantes da rede pública que:
- Estão matriculados no ensino médio;
- Estão inscritos no Cadastro Único;
- Têm renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa.
A divisão dos valores é feita da seguinte forma:
- R$ 200 de incentivo por matrícula;
- R$ 1.800 em 9 parcelas mensais (R$ 200/mês);
- R$ 1.000 acumulados por ano em poupança, com saque liberado apenas após o término do ensino médio.
Proposta de ampliação anunciada pelo MEC
A ideia do MEC é levar o Pé-de-Meia a todos os estudantes do ensino médio da rede pública, incluindo aqueles que não estão no Cadúnico. Segundo a Agência Brasil, isso tornaria o programa mais abrangente e justo, alcançando também quem está fora dos filtros sociais mais restritos, mas ainda enfrenta dificuldades.
A medida ainda depende de estudos técnicos, disponibilidade orçamentária e possíveis ajustes legais.
Quem pode ser incluído com a nova medida
Com a expansão, o benefício não ficaria restrito às famílias de baixa renda. Qualquer aluno regularmente matriculado na rede pública de ensino médio poderia receber os valores mensais, desde que cumprisse os critérios escolares.
Ainda assim, a prioridade seria manter o foco nos estudantes mais vulneráveis, preservando a equidade.
Detalhes sobre os valores pagos
O valor total pode chegar a R$ 9.200, distribuídos ao final dos três anos do ensino médio, conforme a seguinte estrutura:
- R$ 200 por matrícula anual
- R$ 200 mensais, entre março de 2025 e fevereiro de 2026
- R$ 1.000 por ano em poupança, totalizando R$ 3.000 ao fim da etapa
Como é feito o pagamento
Os valores são depositados em conta digital da Caixa, acessada pelo aplicativo Caixa Tem. É necessário que o estudante tenha CPF ativo para a abertura da conta.
A retirada da poupança só é permitida após a conclusão do ensino médio e a participação nas avaliações obrigatórias, como o Enem.
Resultados esperados com a mudança
Segundo dados do MEC, em 2023, a evasão escolar no ensino médio era de 7,2%. A meta com a ampliação é reduzir esse número de forma significativa.
Ao atingir mais alunos, o programa pode aumentar o nível de formação da juventude e facilitar o acesso à educação superior e ao mercado de trabalho.
Importância do Cadúnico no processo
Mesmo com a proposta de abrir o programa a todos, o Cadastro Único ainda é um instrumento essencial para priorização de famílias em vulnerabilidade.
Quem já está inscrito tem mais chances de ser contemplado, especialmente durante a fase de transição para o novo modelo. Manter o Cadúnico atualizado é fundamental.
Perspectivas para os próximos anos
Com a possibilidade de expansão, o Pé-de-Meia se fortalece como um dos principais instrumentos de combate à evasão e incentivo à educação.
O programa pode ainda ser integrado a outras políticas públicas, como bolsas universitárias, cursos técnicos gratuitos e estímulo ao primeiro emprego.
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Dúvidas Frequentes (FAQ)
Quem tem direito ao Pé-de-Meia hoje? Alunos do ensino médio da rede pública, cadastrados no CadÚnico e com renda familiar de até meio salário mínimo por pessoa.
O que muda com a nova proposta? O MEC pretende incluir todos os alunos do ensino médio da rede pública, mesmo não inscritos no Cadúnico.
Quais os valores pagos pelo programa? R$ 200 de matrícula, R$ 200 mensais e R$ 1.000 por ano em poupança.
Como é feito o pagamento? Por meio do Caixa Tem, em conta digital aberta no nome do estudante.
A poupança pode ser usada a qualquer momento? Não. Ela só pode ser resgatada após a conclusão do ensino médio.
O CPF é obrigatório? Sim, para abertura da conta e liberação dos valores.
Quem não está no Cadúnico poderá ser incluído? Sim, caso a proposta seja aprovada.
Existe um limite de idade para participar? Não, desde que o aluno esteja regularmente matriculado no ensino médio da rede pública.